CAMINHO DO CONHECIMENTO OK

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Grata<>Maju

A Mata Virgem nas excursões a que nos propúnhamos a encetar,

favorecía-nos o abrir a mente à intuições direcionadas ao nosso Mundo Concreto;

à Matéria Física, a que o nosso corpo físico ora habitava,

mas o alcance seria através do nosso Mundo abstrato à o intuitivo.

Era ao anoitecer o início da caminhada...

O por do Sol nos oferecia o último ponto de referência da luz, a Terra ali direcionada.

Acenderíamos agora as nossas Lanternas Internas em busca de soluções...

Ao Mestre, o mais idoso, era depositada a Fé

no conhecimento pela passagem entre obstáculos, a Ele já palpáveis

pelos seus já desenvolvidos sentidos físicos.

Riachos cantantes eram por ele identificados, pelo soar ribombante das corredeiras perigosas.

O aroma do cipreste era o indício do caminhar seguro, tranqüilo; o certo a prosseguir.

Abríamos as nossas percepções, aguçávamos os nossos sentidos físicos

ao sentir o cheiro agro- ácido da lama fétida.

O Mestre não se abstinha do companheiro novo,

que ávido e afoito por terminar a caminhada pisava em gravetos secos.

E o estalar seco prenunciava a víbora ali escondida, a procurar o calor do abrigo.

A chegada era pressentida pelo vislumbrar da energia do Mosteiro;

uma forte claridade irradiava da sua Aura em cores.

Assim Meus Filhos, deveria ser a Vossa Caminhada Terrena;

procurando desenvolver as vossas percepções extra-sensoriais.

Podereis ser os vossos próprios Mestres e conhecer o caminho íngreme e desconhecido,

ou noturno muitas vezes.

Podereis conhecer na quietude de vossas mentes, no seu anoitecer,

o caminho seguro que devereis percorrer.

Assim nascem as percepções sintonizadas com o Vosso Mundo Sutil...

O Monge

Psicografia: Maju

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