No interior de um Mosteiro, no salão principal de um Templo,
está um grupo de Monges e um capuz lhes cobre a fronte.
Dirigem-se ao Salão dos Mestres, mas, um deles, um jovem discípulo,
afasta-se do grupo. Esquiva-se e retira-se do Grupo de Mestres.
Sai do Salão, pensativo, tristonho e desce o capuz, que lhe cobre a fronte!
Acha-se indigno de ali permanecer.
Julga-se impuro, Indigno de seguir a Doutrina que abraçara!
Os anos se passaram. O tempo fora perdido... Não alcançara o Nirvana!
Abandonaria? Esta incerteza sempre o acompanhara!
Essa foi à hora da negação do Ser... A desvalorização do Ser pensante!
A desistência do real valor...
Pois muitos daqueles Mestres reiniciam essa caminhada diariamente.
Vivenciam a não desistência; à o persistir sempre!
O Jovem não notou! Todos os Mestres desceram seus capuzes;
simbolizaram a União, a Humildade, a Solidariedade!
Caminhar é vencer a si próprio
na introversão e persistência em busca da Luz...
Os tropeços diários deverão ser estímulos,
para vencer-se e buscar forças para prosseguir...
Monge Lao
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